EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UMA MODALIDE DE INCLUSÃO SOCIAL

Resumo

O artigo apresenta como temática central, a Educação a Distância, uma modalidade de ensino que necessita ser vista como um processo de mudança e inovação, não apenas pelo acesso ao ensino superior, mas por constituir-se como uma possibilidade de inclusão social, uma conquista por melhores condições de vida, especialmente, em um contexto de desigualdades sociais agravadas pela alta competitividade, concentração de renda, em um ambiente globalizado. Assim, o processo educacional, a Educação a Distância, necessita de uma maior atenção das políticas públicas, de novas investigações. Desta forma, a presente pesquisa, de abordagem teórica-metodológica, de cunho aplicado e qualitativo, combinando pesquisas bibliográficas, documentais, estudo de caso.  Um trilhar metodológico que permite apontar a Educação a Distância como uma modalidade de ensino mais flexível, ao conciliar o trabalho e os estudos, horários e locais, custos mais acessíveis, uma ampla variedade de cursos. No entanto, a modalidade enfrenta desafios, por parte dos estudantes, como a autodisciplina, estímulos para perseverar no curso. Enfim, enfrenta desafios, especialmente no que se refere à autodisciplina e à motivação dos estudantes para completarem seus cursos, bem como, as instituições de Ensino Superior, necessitam melhorar continuamente o Ambiente Virtual de Aprendizagem, sua infraestrutura, aperfeiçoamento pedagógico. Ainda, a Educação a Distância necessita de uma maior presença das políticas públicas para ampliar o acesso dos estudantes. Por fim, a Educação a Distância oportuniza uma aprendizagem qualificada, criando condições  de oportunizar a presença de profissionais em diversos setores da sociedade, mesmo que em alguns ambientes, o ensino tornou-se um produto, com a mesma lógica que um produto manufaturado industrialmente, o que aponta uma complexidade fértil a ser investigado, que gera inovações, mudanças e olhares críticos, em todos as dimensões e escalas da sociedade, criando novas maneiras de ver o mundo, onde o conhecimento necessita de novos pilares para a inclusão social, para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável e menos injusta.