CARACTERIZAÇÃO FÍSICO/QUÍMICA DE CONSÓRCIOS DE PLANTAS DE COBERTURA
DOI:
https://doi.org/10.55905/ramviv12n1-004Palabras clave:
Cultivo, Mix, Nutrientes, Palhada, PousioResumen
Plantas de cobertura no sistema plantio direto, têm fundamental importância na melhoria da qualidade dos solos agricultáveis e aumento da produtividade das culturas comerciais. Naturalmente, cada planta apresenta uma característica diferente, portanto, devemos observar o que esta interação de plantas pode trazer de atributos físicos e químicos, quando semeadas em conjunto. O trabalho foi desenvolvido a campo, em uma área de lavoura comercial no município de Lagoa dos Três Cantos, situado na região norte do Rio Grande do Sul. O delineamento utilizado foi o Delineamento de Blocos Casualizados (DBC), por se tratar de uma área homogênea e de plantio direto já consolidado. O experimento foi composto por 5 tratamentos com 5 repetições distribuídas em parcelas de 6,8 m², totalizando 34 m² cada tratamento. Os tratamentos foram compostos por mix de plantas de cobertura organizados por T1: Trigo mourisco 50%, Capim sudão 25%, Nabo 25%. T2: Milheto 15%, Trigo mourisco 60%, Capim sudão 25%. T3: Nabo 20%, Milheto 25%, Trigo mourisco 55%. T4: Capim sudão 20%, Milheto 15%, Trigo mourisco 50%, Nabo 15%. T5: pousio. Na avaliação de matéria verde e seca, percebe-se que seus pesos sofrem interferência conforme a escolha de plantas de cobertura em um mix. Consórcio de plantas implantados no período outonal, onde a porcentagem de trigo mourisco (Fagopyrum esculentum Moench) é maior, agrega maiores teores de palhada ao solo e consequentemente uma maior proteção ao sistema de plantio. Consórcios de plantas de cobertura com maior teor de nabo em sua composição acumulam maiores teores de nitrogênio e cálcio. Demais nutrientes se equivalem dentro dos consórcios. Pousio acumula uma quantia significativa de nutrientes, porém os prejuízos e riscos desse sistema de produção não compensa sua utilização.