ENSINO PARA SURDOS E ENSURDECIDOS: DESAFIOS HISTÓRICOS, CONTEMPORÂNEOS E METODOLOGIAS
DOI:
https://doi.org/10.55905/reiv5n1-006Palavras-chave:
Bilinguismo, Surdos e Ensurdecidos, Libras, MetodologiasResumo
Neste trabalho, discutimos metodologias de ensino para surdos e ensurdecidos na educação básica, com ênfase no bilinguismo e nos desafios contemporâneos relacionados à aprendizagem inclusiva. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental de natureza qualitativa, fundamentada em obras de Strobel (2009), Quadros (1997) e outros, além de legislações como as Leis 10.436/2002 e 13.146/2015, analisam-se a evolução histórica do ensino para surdos e os modelos educacionais desenvolvidos. O estudo destaca três métodos principais: oralismo, bimodalismo e bilinguismo, defendendo o último como o mais adequado para a inclusão efetiva. O bilinguismo, ao priorizar a Libras como primeira língua e o português escrito como segunda, valoriza a identidade cultural dos surdos e promove sua integração social e educacional. Também são abordados avanços legais, como o reconhecimento da educação bilíngue na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Apesar dos progressos, persistem desafios, como a falta de formação docente específica e o desconhecimento sobre a Libras. Por fim, apresentamos a representação da educação bilíngue como uma estratégia emancipadora, mas que ainda demanda aprofundamento teórico e prático para superar suas limitações e garantir um ensino inclusivo, democrático e culturalmente relevante. Assim, este estudo contribui para ampliar o debate e fomentar novas investigações sobre práticas pedagógicas inclusivas.